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A transformação digital nos últimos anos trouxe diversos benefícios para as indústrias tanto para elas quanto para os seus consumidores.
Vem se falando cada vez mais em transformação digital, mas as ações e investimentos ainda estão longe do ideal na indústria de manufatura no Brasil – há níveis de amadurecimento diferentes, especialmente quando se compara as grandes com médias empresas. A pergunta que fica neste momento é se o Covid-19 de alguma forma provocou (ou provocará) uma aceleração na transformação digital também no chão de fábrica?
A maioria (85%) das empresas do setor industrial pretendem ampliar os investimentos em transformação digital nos próximos três anos, com intuito de combater as mudanças climáticas, adotar a automação e aproveitar as vantagens do uso de tecnologias avançadas. Os dados são de uma pesquisa global encomendada pela AVEVA, empresa de software industrial.
É praticamente impossível falarmos de transformação digital na indústria sem mencionarmos a Indústria 4.0.
À medida que novas tecnologias inteligentes surgiam no mercado e, paralelamente, a pandemia do coronavírus impulsionava uma rápida migração dos negócios para o digital, a indústria passava por uma nova revolução – a 4ª Revolução Industrial ou Indústria 4.0 – e diversos processos manuais foram convertidos para o ambiente virtual e puderam ser automatizados e otimizados graças à tecnologias como informática, aprendizado de máquina (machine learning) e Big Data.
Outra grande mudança proveniente da transformação digital na indústria é a automação dos processos industriais.
Aqui, os processos manuais dão lugar a atividades automatizadas, como robôs e assistentes virtuais e padronizadas.
Dessa forma, tornou-se possível produzir mais e em menor tempo, diminuir as chances de erros na cadeia produtiva, além de aumentar a segurança dos operadores do chão de fábrica.
Apesar de já ser uma realidade, a automação industrial é apontada como grande tendência para os próximos anos.
Tratando-se da América Latina, estudos de 2021 revelam que 7 a cada 10 (70%) empresas da região já investem em automação de processos, e uma porcentagem ainda maior (80%) considera a tendência alavanca fundamental para o futuro dos negócios.
Com o apoio de softwares, sistemas informatizados e computadores, a indústria pôde experimentar um grande avanço no que se refere à integração dos seus processos.
A automação das linhas de produção, somada a conceitos como Internet das Coisas (IoT), por exemplo, permitiu a gestores e líderes monitorar, de forma centralizada, todas as etapas da cadeia produtiva, coletando dados e informações em tempo real.
Com um sistema automatizado e integrado da Indústria 4.0, tornou-se possível para os operários de chão de fábrica executar as tarefas de forma mais ágil, produtiva e em um tempo reduzido.
Para os negócios, essa otimização foi e continua sendo estratégica, pois aumenta as chances dos clientes ficarem satisfeitos e fazerem negócios com a empresa.
Em uma indústria, a manutenção das máquinas é garantir que tudo funcione conforme o planejado é vital para o sucesso das operações. Porém, nem sempre é fácil garantir que todas as máquinas estejam em sua máxima performance.
Ao migrar a manufatura para o digital, o processo de monitoração das máquinas tornou-se muito mais fácil. Isso porque as atividades de manutenção passaram a contar com o apoio de ferramentas inovadores capazes de identificar falhas e futuros erros na linha produtiva – a manutenção preditiva.
Outra mudança expressiva da transformação digital na indústria foi a flexibilização e customização do ambiente manufatureiro.
A manufatura digital passou a utilizar tecnologias para basear-se em dados em tempo real para atender as demandas conforme elas forem surgindo, totalmente de acordo com o gosto e necessidades dos parceiros e dos consumidores.
Essa demanda customizada além de promover a modernização da fábrica e elevar a experiência do consumidor, ampliou a competitividade e permitiu às empresas se destacarem dos concorrentes que ainda não iniciaram o processo de transformação digital.
A transformação digital na indústria também impactou a forma como os negócios aproveitam os seus recursos, sobretudo os humanos.
A mecanização das linhas de produção, por exemplo, permitiu que muitos profissionais fossem melhor aproveitados em tarefas estratégicas, deixando a parte operacional, burocrática e repetitiva sob a responsabilidade de máquinas e sistemas automatizados.
Do ponto de vista do aproveitamento dos recursos materiais, também é possível destacar avanços importantes. Com a maior integração e automação dentro da cadeia produtiva, erros, retrabalhos e desperdícios de matérias-primas e insumos se tornaram situações menos recorrentes na indústria, beneficiando diretamente os negócios.
O grande potencial de predição trazido pelo uso massivo dos dados impactou diretamente a maneira como a indústria responde às demandas do mercado.
Hoje, como pudemos perceber ao longo de nosso texto, diferentemente do que se via no passado, é possível antecipar demandas, identificar tendências e alterações nos hábitos de compra do consumidor e, assim, promover ajustes na produção para mantê-la alinhada com o mercado.
À medida que os robôs, máquinas e sistemas foram assumindo a execução de processos repetitivos, houve um aumento na capacidade produtiva das fábricas.
Além disso, vale lembrar que a redução de erros, atrasos na produção, acidentes, entre outras variáveis, contribui para um aumento da eficiência operacional.
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